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Capital Inicial celebra os 20 anos do projeto “Acústico” com turnê a partir de agosto

Poucos são os artistas que têm a segunda chance para reerguer suas carreiras. O Capital Inicial agarrou com unhas e dentes a sua oportunidade e renasceu como uma fênix quando gravaram o “Acústico MTV” em março de 2000. Agora, a banda celebra a efeméride com o lançamento da tour “Acústico 2.0” que passará por 20 cidades brasileiras a partir de agosto deste ano. Datas e cidades estão sendo reprogramadas devido à pandemia do coronavírus.

Na nova turnê, o grupo apresentará o repertório do primeiro registro, com a inclusão de “Noite e Dia”, “Não Sei Porque”, e uma música inédita. Mas a novidade não reside (só) no setlist. A concepção visual do novo show está nas mãos do artista Batman Zavareze. Sob conceito que o vocalista Dinho Ouro Preto descreve como “inacreditável de se ver”, que mescla cenário circular, grafismos, projeções multi-telas e imersões.
O desenho do cenógrafo é inteiramente baseado no DNA da banda, fala do passar do tempo, do ying-yang, da vida e suas antíteses, e projeta o cenário para fora do palco, na esperança de criar uma experiência totalmente inovadora para a plateia, que no caso do Capital é extremamente interativa.“Claro que o som é o que mais importa para o público, só que estamos dando grande importância para esse lado visual, pois tudo em que Batman se envolveu é de beleza rara, singular”, diz Dinho sobre o artista que capitaneou o Maracanã na Olimpíada 2016, e o palco da volta dos Tribalistas.

Álbum da série “Acústico MTV” deu nova vida à banda

O vocalista Dinho Ouro Preto retornou à banda para gravar o álbum “Atrás dos Olhos” (1998), que teve boa repercussão entre público e crítica. Mas ninguém imaginaria que o Capital Inicial se tornaria a banda número 1 do Brasil após o lançamento do “Acústico MTV”. Foram 2 milhões de cópias vendidas (um dos recordistas da série acústica) e foi a última vez em que o rock teve influência cultural que transcendeu o gênero – basta checar a estética e sonoridade posteriores em ondas como sertanejo universitário.

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Daí a importância em se celebrar a data com formato devidamente renovado e em consonância com o que aconteceu no mundo nesse intervalo de duas décadas que separa os trabalhos. Daquele acústico de 2000, seis faixas entraram entre as mais tocadas do país – “Tudo que Vai”, “Natasha”, “Primeiros Erros”, “Cai a Noite”, “Independência” e “Fogo”.

“O repertório foi extremamente feliz. Aponta desde os primórdios, quando o Flávio (Lemos, baixista), Renato Russo (vocalista) e eu tínhamos o Aborto Elétrico (entre 1978 e 82), com ‘Veraneio Vascaína’, ‘Fátima’ e ‘Música Urbana’, passando pelas principais músicas dos primeiros 15 anos de Capital até que outras, como ‘Natasha’, sinalizaram o futuro da banda”, diz o baterista Fê Lemos.

À época, isso ficou explícito na apresentação do Capital no Rock in Rio 3, em janeiro de 2001. O horário do show da banda concentrou o maior público do festival desde então, 250 mil pessoas. “Estávamos na turnê acústica, tocando sentados. Ali voltamos a tocar de pé e a partir desse show virou um sucesso sem precedentes. Foi quando a ficha caiu”, afirma Dinho.

Relembre “Primeiros Erros” no Rock in Rio 3:

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