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Detonautas leva Jesus Cristo, alerta pela saúde mental e ameaça de sertanejo ao Rock in Rio

Eles são a cara do Rock in Rio”, afirmou Zé Ricardo, diretor artístico do Sunset, ao apresentar o Detonautas . A banda liderada pelo vocalista Tico Santa Cruz , que volta ao festival após seis anos, iniciou os trabalhos com “Mercador das almas” e o hit “Quando o sol se for”, diante de um público numeroso e empolgado. O show conta ainda com participação do veterano grupo de rap paulistano Pavilhão 9 .

O público no Palco Sunset já era para lá de volumoso quando Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas, deu um susto nos roqueiros de camisa preta.

— A diferença da música boa pra ruim é o tempo que ela dura, independentemente do estilo. A boa dura 20, 30 ou 50 anos. A ruim faz sucesso agora, mas ninguém lembra. E tem música boa em qualquer gênero. Vamos fazer um sertanejo universitário agora — disse Tico, já acompanhado pelos mascarados do Pavilhão 9, grupo de rap-rock paulistano com quem dividiu o show no Rock in Rio.

Diante da descrença generalizada, Tico puxou um “tchu” e “tchá”, mas logo entregou a brincadeira, emendando um cover de “Killing in the name”, do Rage Against the Machine.

Foi a parte cômica da apresentação, que também contou com discursos sérios. Tico puxou uma “corrente positiva” contra o “momento de intolerância e ódio que o Brasil vive atualmente”. Ele citou Jesus Cristo e a frase “ama ao outro como a ti mesmo” e pediu a todos que abraçassem a pessoa ao lado. “Deus é o amor, e o amor é única revolução”.

O público aplaudiu e , quando puxou um coro contra o presidente Jair Bolsonaro, Tico pediu que parassem para “não evocar nenhuma energia negativa”.

Mais tarde, ao cantar o recente single “Ilumina o mundo”, o vocalista falou sobre a importância de cuidar da saúde mental. A música aborda a prevenção ao suicídio. “Ligue 188”, dizia o telão, com o número do Centro de Valorização à Vida.

A apresentação contou com alguns problemas técnicos, nas guitarras, que só foram ouvidas a partir da terceira música, e no microfone de Ro$$i, líder do Pavilhão 9, inaudível em alguns momentos.

Mas o Detonautas fez bom uso dos hits radiofônicos que emplacou no início do século para sair vitorioso do Palco Sunset. Músicas como “Quando o sol se for”, “Olhos certos”, “Só por hoje” e “Outro lugar” ganharam momentos de karaokê coletivo. E as parcerias com o Pavilhão, em “Killing in the name” e “Mandando bronca” garantiram rodinhas de respeito.

 

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