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Ellie Goulding se esforça, mas faz show morno como substituta no Palco Mundo
Ellie Goulding não tinha tarefa fácil. Ela fez o segundo show principal de uma noite que não era bem dela. A cantora substituiu a desistente rapper Cardi B na abertura de Drake nesta sexta-feira (27), primeira noite de Rock in Rio 2019.
Não que ela fosse uma estranha total – seu show só puxou a noite mais para o pop eletrônico dos anteriores Alok e Bebe Rexha e menos para o rap pop de Drake.
Ela correu e balançou a cabeça como se fosse o Iron Maiden no Rock in Rio de 1985. Mas o show só engatou mesmo no final com hits como “Burn” e “Love me like you do”.
No meio do show, fez menção humilde ao fato de ser substituta. Como se não bastasse, pediu desculpa pela chuva fina que caiu na primeira metade do show. Dedicada e educada.
Ellie tem uma voz peculiar: rouca, nasal, mas bem afinada. Parece que ela tem um efeito eletrônico vocal embutido na garganta. Para estúdio, é legal. Ao vivo, nem tanto.
A voz aguda perde as nuances de estúdio na barulheira menos controlada do palco. Fica enjoativa – apesar de ter melhorado em relação ao último no Brasil em 2014. Uma forma de compensar e dar dinâmica é sua performance atlética.
A inglesa cruza inúmeras vezes um lado para outro do palco – o que combina com seu electropop frenético. O público vê de cara a vontade de fazer um show animado.
Ellie ainda está em uma época produtiva da carreira. Ela está preparando seu quarto álbum, que ainda não tem nome, mas já tem várias faixas lançadas recentemente.
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